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África

Relações comerciais na SADC fazem disparar comércio na África Subsariana

Estudo do FMI

As trocas comerciais regionais na África Subsaariana são cada vez mais "intensas" e são factor e consequência da integração económica entre países vizinhos, conclui um estudo do FMI. África do Sul tem sido agente e catalisador do comércio regional. Angola tem passado ao lado desta tendência ao ignorar o mercado da SADC.

O comércio entre os países da África Subsaariana tem vindo a aumentar, nas últimas três décadas, graças às comunidades de desenvolvimento regional, e "é mais intenso do que se supunha", revela um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), sublinhando que os países da região "estão mais do que nunca estreitamente ligados graças ao crescente comércio entre si e às remessas" dos seus emigrantes.

O estudo, publicado no início de Agosto, destaca o exemplo da União Aduaneira da África Austral, organização que reúne cinco países da SADC (África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia), e que representa 50% do total do comércio da África Subsariana, como exemplo de boa integração económica regional. "O nosso mais recente estudo demonstra que ligações mais estreitas expõem os países à boa e à má sorte de cada um deles. As grandes economias em expansão impulsionam o crescimento dos parceiros através da procura de uma maior quantidade dos seus bens", sublinham os autores do estudo, Francisco Arizala, Matthieu Bellon, Margarux MacDonald e Montfort Mlachila.

Mas a inter-relação não tem apenas um sentido. "Os abrandamentos num país influenciam igualmente os outros pelos mesmos meios", razão pela qual "as ligações económicas mais estreitas podem também representar desafios", adverte o estudo que analisa as repercussões do aumento das trocas comerciais na África Subsariana, nas últimas três décadas.


(Leia o artigo integral na edição 487 do Expansão, de sexta-feira 24 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)