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"Com indústria para fabricar discos, a música pode mexer com a economia"

Entrevista a Puto Prata

Músico há vários anos, Puto Prata coordena o projecto "Meu Padrinho, Meu Mentor", da responsabilidade do Instituto Angolano da Juventude, que controla mais de 40 bolsas de estudo internas. A crise económica impede o lançamento do seu próximo disco, pelo que considera urgente a criação de uma fábrica de discos no País.

Como está a ser a experiência de coordenar o projecto social "Meu Padrinho, Meu Mentor"?
É uma experiência boa, que vou levar para a vida. Se, porventura, um dia não me associar a um grupo, vou criar a minha própria associação, porque gosto dos desafios que vão surgindo.

Quantos jovens já beneficiaram de ajuda?
Estamos com uma margem superior a 40 jovens directamente. Neste momento, temos disponíveis 40 bolsas de estudo internas, e já utilizámos 10. Já entregámos mais de 20 kits de barbear, de informática, de pesca e alguns equipamentos para a prática de futebol. Conseguimos também integrar cinco jovens no 1.º D" Agosto, através do nosso membro Miguel Lutonda. Estamos a pensar fazer um salão para integrar os jovens que receberam os kits de barbear, para facilitar o trabalho deles.

Lembra-se de algum caso de sucesso?
Sim. Antes de recebermos as 40 bolsas de estudo, veio ao meu encontro um jovem e disse-me que estava suspenso das aulas, porque não conseguia pagar a propina. Lembrou-me que o pai já tinha solicitado ajuda no IAJ, mas faleceu antes de a ajuda chegar. Fomos ao colégio e a directora deu a bolsa de estudo ao jovem e a mais 40. Estamos a tentar chegar também ao ensino superior, com os membros das universidades Agostinho Neto e Lusíadas.


(Leia a entrevista integral na edição 487 do Expansão, de sexta-feira 24 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)