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"A arte permite dinamizar muitos sectores e criar postos de trabalho"

Entrevista a Délio Jasse

Délio Jasse, nome conhecido no mundo da fotografia, expõe na galeria Jahmek, fotografias antigas que ganham nova vida. Para ele, a cultura e a economia andam juntas. O seu trabalho que melhor descreve a situação económica é "Cidade em movimento", que retrata os efeitos da crise do petróleo na cidade de Luanda, em particular.

Como define a exposição "Nova Lisboa" que estará patente, a partir de 6 de Setembro, na Jahmek Contemporary?
Esta exposição é a construção de um arquivo. "Nova Lisboa" consta de uma série de fotos de anónimos encontradas na Feira da Ladra, em Lisboa. Todas as fotos foram tiradas na Província do Huambo, mas parecem tiradas num lugar qualquer da Europa.

O que procura transmitir nos seus trabalhos?
Nas minhas obras, quero transmitir a relação entre o tempo e a memória. Quero que o espectador tenha a possibilidade de questionar a sua própria relação com o passado e o presente.

O que os processos de impressão alternativos cianótipo, platinum/ palladium e a Van Dyke brown têm que o fascinou e passou a usar nos seus trabalhos?
Graças aos vários processos fotográficos analógicos (tal como a Van Dyke brown ou cianótipo) consigo dar uma nova identidade às imagens. Foi o aspecto destas técnicas que mais me fascinou, a possibilidade de utilizar a luz para dar novos sentidos às imagens, além da presença das pessoas ou dos objectos retratados. (...)


(Leia a entrevista integral na edição 488 do Expansão, de sexta-feira 31 de Agosto de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)