Actualmente, o nível da procura mundial ronda os 98,3 milhões de barris por dia (bpd), segundo o relatório de Agosto da OPEP, enquanto a oferta, em Julho, atingiu cerca de 98,53 milhões bpd. A cumprirem-se as previsões do cartel, o valor da matéria-prima terá condições para subir nos últimos meses do ano.

Entretanto, entre Julho e Agosto, o segundo maior importador de petróleo iraniano, a Índia, diminuiu em 32% o número de barris comprados (523 mil bpd) ao Irão. Apesar de, em termos anuais, se ter observado um aumento de 53%, as variações negativas mensais constituem um mau presságio para o país do Médio Oriente.

Na semana, o preço do crude chegou a atingir os 79 USD, influenciado também pela tempestade Gordon, que ocorreu nos EUA. Foram evacuadas mais de 54 plataformas no Golfo do México, levando à paralisação de 9% da actividade da região. Os efeitos foram sentidos no mercado pelo facto de 17% da produção norte-americana provir do offshore do Golfo e por 45% da capacidade de refinaria se encontrar na costa da região. (...)

*Banco Angolano de Investimentos

(Leia o artigo integral na edição 489 do Expansão, de sexta-feira 7 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)