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Accionistas do ex-BESA acusam Sobrinho de lançar calúnias e difamar

Reacção

Em comunicado de resposta à entrevista do antigo PCE do BESA à TPA, "os accionistas" relacionam falência do banco com "erros de gestão" do próprio e "dinheiros que retirou" através de "transferências" para contas suas ou de familiares e amigos. Sonangol e Novo Banco souberam do comunicado pelos jornais.

Accionistas e o PCA do Banco Económico acusam o ex-presidente da comissão executiva do Banco Espírito Santo Angola (BESA), Álvaro Sobrinho, de ter mentido na entrevista que deu esta semana à TPA, na qual afirmou que a instituição bancária faliu por "decisão política", de acordo com um comunicado assinado pelos "accionistas" divulgado quarta-feira, que "relembra" ainda "transferências" de Sobrinho para contas suas ou de familiares e amigos, nomeadamente, a Ocean Private, Wayd Capital ou inovHolding.

"Convindo esclarecer a opinião pública nacional e internacional sobre as afirmações do senhor Álvaro Sobrinho, antigo presidente da comissão executiva do Banco Espírito Santo Angola, numa entrevista concedida à TPA, no dia 11 de Setembro de 2018, os accionistas e o PCA [presidente do conselho de administração] do Banco Económico vêm comunicar que foram veiculadas afirmações falsas e caluniosas sobre a actuação destas entidades", refere o comunicado.

O BE tem como accionistas a Lektron Capital Sa (31%), a Geni Novas Tecnologias (19,9%), a Sonangol (16%), a Sonangol Vida (16%), o Novo Banco (9,7%) e a Sonangol Holding (7,4%). O Expansão apurou junto de uma fonte da Sonangol que a petrolífera nacional apenas teve conhecimento deste comunicado através dos órgãos de comunicação social. O mesmo aconteceu com o português Novo Banco, de acordo com uma fonte em Lisboa. Restam assim a Lektron Capital e a Geni Novas Tecnologias, esta última, uma empresa que Álvaro Sobrinho sugeriu que tinha como accionista o General Leopoldino Nascimento.

De acordo com o comunicado que faz a defesa dos accionistas e do PCA do BE, Paulo Kassoma, o único presidente do conselho de administração que o banco teve até hoje, "Álvaro sobrinho mentiu ao não apresentar os factos tal como eles ocorreram". (...)


(Leia o artigo integral na edição 490 do Expansão, de sexta-feira 14 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)


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