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Bancos centrais da CPLP afinam estratégias para melhorar estatísticas e evitar riscos na banca

Encontro em Benguela

Uma central de balanços, a compilação da Conta Nacional Financeira e a automização dos processos estatísticos constam das "boas práticas" do plano estratégico do BNA até 2022.

Os bancos centrais da CPLP pretendem apostar na aplicação de mecanismos de prevenção nos sistemas financeiros nacionais, adoptando técnicas de recolha e organização das informações bancárias, reconhecidas internacionalmente, que permitem "melhorar a qualidade das estatísticas por si produzidas", salientou Manuel Tiago Dias, vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), no encerramento do X Encontro de Estatísticas dos Bancos Centrais dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O encontro, que se realizou nos dias 11 e 12 de Setembro, em Benguela, 13 anos depois de Angola organizar o III encontro em Luanda, analisou novas plataformas digitais que facilitam o arquivamento da informação. E serviu para realçar a "importância e utilidade da compilação das Contas Nacionais Financeiras", um instrumento que, segundo Pedro Castro Silva, administrador do BNA, permite "o acompanhamento dos fluxos financeiros e posições dos vários sectores institucionais de uma economia, ou seja, como se financiam e aplicam os seus capitais".

Economias informais, como é o caso da de Angola e de alguns dos países representados no encontro, que reuniu administradores e técnicos de bancos centrais do Brasil, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste, reforçam o desafio de reflectir as transações nas estatísticas, sobretudo as que ocorrem "ao nível do comércio informal transfronteiriço", acrescentou o administrador do BNA. (...)


(Leia o artigo integral na edição 490 do Expansão, de sexta-feira 14 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)