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BESA já 'custou' 438 mil milhões Kz aos contribuintes

Balanço do resgate

Após passarem a pente fino as contas do BESA, os homens do BNA concluíram pela existência de um buraco de 488,3 mil milhões Kz no banco.

Quando a 4 de Agosto de 2014, os administradores provisórios nomeados pelo Banco Nacional de Angola (BNA) entraram no Banco Espírito Santo Angola (BESA) a instituição exibia activos de 1,1 biliões Kz, um passivo de 1,0 biliões Kz e fundos próprios de 104,9 mil milhões Kz.

Após passarem a "pente fino" as contas do BESA, os homens do BNA concluíram pela existência de um buraco de 488,3 mil milhões Kz, cerca de cinco mil milhões USD, dos quais 429 mil milhões de insuficiências de provisões sobre crédito; 58,9 mil milhões Kz de insuficiências sobre investimentos imobiliários; e sobre outros activos, o BNA reconheceu como perda total projectos de investimento que foram descontinuados, no valor de 840 milhões Kz.

Com o buraco de 488,330 milhões Kz, os fundos próprios passaram para menos 383.436 milhões Kz, colocando o banco em situação de falência técnica e exigindo um reforço dos capitais da instituição.

Para tirar o BESA da falência o banco central gizou um plano em que o maior contribuinte foi o Banco Espírito Santo de Portugal (BES), accionista maioritário do BESA com uma participação de 55,71%. O Banco português tinha um crédito 451,0 mil milhões Kz sobre o BESA, resultante de um empréstimo interbancário sénior. (...)


(Leia o artigo integral na edição 490 do Expansão, de sexta-feira 14 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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