Ordenamento do território: educação ou disciplina?
Uma cidade é como o coração, necessita da pressão equilibrada para viver tranquilamente, sem arritmias nem ansiedades...
Basta chegar aos arredores, para perceber como a cidade de Luanda está a crescer de forma desarticulada e os seus problemas são cada vez maiores e mais complexos.
Números apontam para que a cidade de Luanda tenha crescido de um milhão de habitantes em 1991, para entre sete a oito milhões (números incertos?) hoje. Vários são os motivos que levaram a esta explosão demográfica, que, com ela, trouxe um completo desordenamento urbanístico e de infra-estruturas e o desequilíbrio ambiental e social.
Somos hoje vítimas de uma ocupação desregrada do território de Luanda, com impacto directo na diminuição da qualidade de vida.
Vivemos numa época marcada por profundas alterações tecnológicas, económicas e sociais, que, embora aparentemente contribuam para o desenvolvimento e para a criação de riqueza, arrastam consigo uma parte da população, para situações de exclusão social e de pobreza. Esta dualidade é característica das grandes cidades, com mutações tecnológicas e económicas, impostas pela competitividade, fortemente criadoras de problemas sociais, como o desemprego, emprego precário e desadaptação profissional. (...)
(Leia o artigo integral na edição 490 do Expansão, de sexta-feira 14 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)