A moral, a política e o discurso do quinto presidente do MPLA
A política constrói imagens na consciência colectiva. A acção da massa toma a direcção desejada por aqueles que a dominam. Se a política funciona construindo visões do mundo e orientando a acção colectiva, podemos concluir que ela tem uma actuação sobre a racionalidade humana.
As mutações à volta de comportamentos amorais foram um desvio aberrante que agora tendem a ficar para trás.
No campo das relações interpessoais vivemos complexos desafios marcados pelo individualismo, o egocentrismo, o gangsterismo e o pseudo-ufanismo moral de alguns elementos da alta esfera política. Por conta disso meia dúzia de angolanos se arrogava à sorte de ter alcançado sucesso económico. Banalizaram o trabalho, o respeito, a diligência, a rectidão de carácter.
E não é à toa que assistimos a um alto grau de violência e de desestruturação social. Esses comportamentos institucionalizaram o roubo, o saque desenfreado dos bens públicos e formalizaram a imoralidade. A excepção fez a regra, e essa gente continuava muda, surda e cega ao desespero da maioria. (...)
(Leia o artigo integral na edição 492 do Expansão, de sexta-feira 28 de Setembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)