Receios em bolsa penalizam crude
Face à turbulência que se tem verificado nos mercados bolsistas, os investidores têm evitado activos de maior risco, como é o caso do petróleo, e procurado activos de refúgio, como o ouro.
Os preços do petróleo tiveram uma queda acentuada face aos valores atingidos na semana passada. O Brent, que se encontra a rondar os 81 USD, foi prejudicado pela má performance dos mercados bolsistas. As taxas de juros dos títulos de dívida pública norte-americana atingiram o maior valor desde 2011, o que levou a um sell-off em Wall Street.
Face à turbulência que se tem verificado nos mercados, os investidores têm evitado activos de maior risco, como é o caso do petróleo, e procurado activos de refúgio, como o ouro. Por outro lado, o American Petroleum Institute revelou uma subida nos inventários petrolíferos norte-americanos, na semana passada, o que contribuiu para o resvalar da matéria-prima.
A contrabalançar, estiveram os receios em torno de uma redução na oferta, despoletados pelo furacão Michael, que levou à paralisação de cerca de 42% da produção petrolífera do Golfo do México. Porém, a remoção de 718,9 mil barris por dia (aproximadamente 6,5% da produção dos EUA) foi insuficiente para influenciar o preço do crude.
Outro destaque do mercado petrolífero vai para a divulgação do relatório mensal da Administração de Informação de Energia (EIA). A EIA referiu que a produção média dos EUA, em Setembro, situou-se em 11,1 Mbpd (superior à da Arábia Saudita), e que deverá subir para 11,8 Mbpd em 2019. (...)
*Banco Angolano de Investimentos
(Leia o artigo integral na edição 494 do Expansão, de sexta-feira, dia 12 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)