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Plano de austeridade no Zimbabué afunda moeda

Falta de bens e aumento de preços geram onda de protestos

As medidas fiscais do plano de austeridade, de dois anos, anunciado pelo ministro das Finanças do Zimbabué, colocou a moeda nacional numa trajectória de desvalorização, que fez ressurgir o medo do regresso ao cenário de hiperinflação. Com as prateleiras vazias e os preços a escalar, os protestos voltaram às ruas de Harare.

Dois meses depois das eleições presidenciais, que deram a vitória a Emmerson Mnangagwa, a moeda nacional perdeu metade do seu valor, após o ministro das Finanças, Mthuli Ncube, anunciar um plano de austeridade, de dois anos, para estabilizar a economia, que desencadeou protestos na capital, Harare.

A população, que enfrenta a crescente escassez de bens e aumento dos preços, teme o regresso à hiperinflação do regime de Robert Mugabe, deposto em Novembro de 2017, enquanto o Governo se mostra incapaz de negociar o pagamento da dívida externa, e pôr fim às sanções internacionais, de forma a assegurar o acesso a novos empréstimos.

O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional deram o seu aval ao plano do Zimbabué para liquidar 2,2 mil milhões USD aos credores internacionais, mas a resistência dos EUA em levantar as sanções contra Harare podem impedir a concessão de novos empréstimos para apoiar a reconstrução da economia, assumiu o ministro das Finanças à Reuters. (...)


(Leia o artigo integral na edição 494 do Expansão, de sexta-feira, dia 12 de Outubro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)