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Quatro bancos precisam de 16,1 mil milhões Kz em dinheiro "fresco"

PARA AUMENTAR CAPITAL E REFORÇAR FUNDOS PRÓPRIOS

Numa altura em que se aproxima o deadline para a adaptação às novas regras, a solução sugerida recentemente por Massano e que passa pela fusão de instituições bancárias que não consigam aumentar o capital social, parece estar a cair por terra. Só o BANC parece ter a vida mais dificultada e precisa de 9,8 mil milhões.

Apenas quatro dos 29 bancos comerciais a operar no País precisam de uma injecção de dinheiro "fresco" para se adequar às regras do Banco Nacional de Angola (BNA) que obriga as instituições bancárias a terem um capital social mínimo e fundos próprios de 7,5 mil milhões Kz. Tratam-se do intervencionado BANC, de Kundi Paihama, o Banco Prestígio (BPG), o VTB e o Banco de Investimento Rural (BIR).

O aviso n.º2/2018 do BNA diz que, a partir de 1 de Janeiro de 2019, os bancos não podem ter Capital Social nem Fundos Próprios abaixo dos 7,5 mil milhões Kz, valor que foi triplicado face aos 2,5 mil milhões Kz que vigorava na legislação anterior. Os bancos que não cumprirem o estipulado no aviso do banco central estarão sujeitos à revogação da licença.

No final de Outubro, o governador do BNA deixou um alerta na sequência da incapacidade de alguns bancos em responderem às exigências de aumento de capital: "Alguns dos bancos vão desaparecer. Não acredito que sejam capazes de o fazer", disse, numa entrevista ao Financial Times. Numa altura em que se aproxima o deadline para a adaptação às novas regras, a solução sugerida por Massano passa pela fusão de instituições bancárias que não consigam aumentar o capital social. (...)

(Leia o artigo integral na edição 498 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)