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Empresas & Mercados

Sonangol vai vender participações incluindo na Unitel para reduzir dívida

REGENERAÇÃO

Até final de 2019 deverão ser alienados os activos das empresas detidas pelo Grupo Sonangol no âmbito da regeneração da empresa. Nesse processo, o presidente do conselho de administração deixará de presidir às 19 subsidiárias do grupo. A petrolífera terá, no próximo ano, entre cinco a 10 concessões com contratos.

A petrolífera Sonangol está a negociar a privatização em bolsa de parte das 19 subsidiárias ineficientes para honrar os compromissos financeiros nas concessões petrolíferas, no âmbito do programa de regeneração da empresa pública, que deverá custar 40 milhões de euros ao longo dos próximos três anos.

De acordo com o presidente do conselho de administração (PCA), Carlos Saturnino, o processo de alienação das empresas do Grupo Sonangol, vai permitir obter dinheiro fresco para fazer face às dívidas com os grupos empreiteiros nos blocos onde tem participação.

Segundo Carlos Saturnino, "muitas das 19 subsidiárias têm custos muito grandes e, naturalmente, não libertam rentabilidade suficiente, o que devia acontecer", pelo que, "atendendo às necessidades de se redefinir a política de negócios nucleares da Sonangol", decorrerá uma reanálise das acções de cada uma das subsidiárias.

"Vamos reanalisar cada uma delas em separado e, depois, em conjunto. Ou seja, estamos a olhar para a actividade que é necessária realizar e como poderá tornar-se uma mais-valia para o grupo. Daí que tenhamos de emagrecer as subsidiárias, apostando em fusões", esclareceu, tendo avançado que a Sonangol já decidiu a venda da sua participação na Unitel, onde tinha uma participação indirecta através da MSTelecom, empresa do grupo. (...)

(Leia o artigo integral na edição 499 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)