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Reino Unido quer adiar saída e Espanha ameaça Brexit

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA COM OS 27 ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA DECIDE RUMO DA SEPARAÇÃO

O governador do Banco de Inglaterra defende a extensão do prazo de saída do Reino Unido da União Europeia, por mais quatro anos, para preparar um acordo de livre comércio que minimize os custos do Brexit, estimados hoje em 560 milhões EUR por semana. Sem acordo, o PIB britânico vai encolher entre 5% a 10%.

A extensão do período de transição, por mais 4 anos, para a saída do Reino Unido da União Europeia, defendida esta semana pelo governador do Banco de Inglaterra, vai ser discutida no domingo, 25 de Novembro, numa reunião extraordinária, em Bruxelas.

Mas o que poderá inviabilizar o Brexit é Gibraltar, território ultramarino no sul da Península Ibérica sob administração britânica. No referendo ao Brexit de 2016, 96% da população de Gibraltar, votou a favor da permanência na UE e se a mudança de estatuto do território não estiver consagrada, Madrid irá votar contra o acordo, anunciou terça-feira, o Presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez.

Ao contrário do estatuto de Gibraltar, que é uma questão em aberto, o rascunho do acordo tem uma cláusula de extensão devidamente balizada. Ela "só poderá ser usada uma vez" e por "acordo mútuo" da UE e do Reino Unido", que passará a ser tratado como país terceiro no Quadro Financeiro a partir de 2021. (...)

(Leia o artigo integral na edição 500 do Expansão, de sexta-feira, dia 23 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)