Unilateralismo e "crise de confiança" na cimeira do G20
A cimeira de Buenos Aires, que assinala os 10 anos das reuniões de cúpula das 20 maiores economias, enfrenta o desafio de encontrar respostas globais para problemas comuns, numa altura em que o mundo lida com uma "crise de confiança" e em que o multilateralismo é posto em causa por agendas nacionalistas.
Com uma "crise de confiança" no horizonte, segundo palavras do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o crescimento dos nacionalismos à medida que se intensifica a guerra comercial decretada pelos EUA, a cimeira do G20 começa esta sexta- -feira, dia 30, em Buenos Aires, Argentina, com uma agenda bem definida, mas com muitas dúvidas sobre o tipo de resposta a problemas comuns.
Esse é o tom geral das notícias dos principais jornais económicos sobre a Cimeira de Buenos Aires, com a Bloomberg a destacar que o principal fórum mundial de líderes globais comemora o seu 10.º aniversário com uma "crise de identidade", e com a imprensa africana a passar ao lado do encontro, que tem como tema "Construindo consenso para o desenvolvimento equitativo e sustentável".
Cyril Ramaphosa, Presidente de África do Sul, é o único líder africano com direito a acento, por fazer parte do G20, grupo criado em 1999 e que reúne as 19 maiores economias mundiais mais a União Europeia. Mas o Governo argentino decidiu convidar também Paul Kagame, Chefe de Estado do Ruanda e presidente da União Africana, e Macky Sall, Presidente do Senegal que representa a Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), alargando assim a representação africana. (...)
(Leia o artigo integral na edição 501 do Expansão, de sexta-feira, dia 30 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)