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Angola

Falta de procedimentos nas empresas afecta percepção sobre o que é fraude

RELATÓRIO DA CONSULTORA PWC

Apenas 27% das empresas que operam em Angola assinalaram ter sido vítimas de fraude e crimes económicos, um número abaixo da média mundial que é de 49%. Especialista e autores do estudo dizem que a prática deste tipo de crimes nas organizações angolanas será bastante superior.

A falta de procedimentos nas empresas para combate às fraudes e o desconhecimento sobre este tipo de crimes faz com que apenas 27% das organizações que operam em Angola afirmem terem sido vítimas de fraude e crimes económicos, um número inferior à média mundial que é de 49%, mas que estará bastante abaixo da realidade, de acordo com um estudo da consultora PricewaterhouseCoopers (PwC) sobre a percepção deste tipo de crimes nas organizações.

O relatório Global Economic Crime and Fraud Survey da consultora PwC incide sobre um questionário a 7.200 participantes de 123 países, sendo 95 de Angola, que viu reduzir, de 30%, em 2016, para os actuais 27%, a percentagem de organizações que dizem ter sido vítimas deste tipo de crimes.

No entanto, a consultora considera que o número de empresas vítimas de fraude e crimes económicos em Angola será bastante superior. "Parece-nos pouco provável que a incidência de fraude e crime económico em Angola seja tão mais baixa que a nível global", revela o relatório.

E o mesmo acontece com os restantes países. "Estima-se que o número de organizações que são de facto vítimas de fraude seja significativamente superior. Na realidade, são ainda poucas as organizações que estão plenamente conscientes dos riscos de fraude que enfrentam", refere. (...)


(Leia o artigo integral na edição 501 do Expansão, de sexta-feira, dia 30 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)