Faz falta ao mundo, à política, à gestão das empresas e à sociedade, em geral, um perfil de líder que seja simultaneamente empreendedor e conselheiro, garantindo um adequado ajuizamento de todas as iniciativas.
Um estudo realizado em 15 das melhores universidades internacionais revela que 93% dos inquiridos concordam que a liderança e o empreendedorismo podem ser ensinados, fazendo falta "juízes e conselheiros", verdadeiros tutores e orientadores de uma nova escola de gestão, sabendo como ensinar a ajuizar de forma ética e segura, bem como ajudando a tomar decisões enquadradas nos desafios da humanidade.
É necessário criar um novo estilo / escola de aprendizagem, baseada num ensino da liderança, onde cada decisão é situacional, medida de acordo com cada caso concreto, enquadrada no tempo e no modo.
Ideal será ser capaz de ajuizar e empreender, encontrar e explorar conceitos práticos realistas mais amplos, relacionando-os com cada situação concreta, a partir de uma visão multidisciplinar.
Trata-se, por isso, de saber ler e interpretar todo o entorno, usando a sensibilidade, como uma forma de gerir atitudes, reacções e valores desligados de informações pré-estruturadas.
A aprendizagem deste líder conselheiro será feita com base na experiência e na partilha, respondendo de forma rápida, mesmo perante conflitos, executando sem hesitação em situações de stress ou incerteza, sabendo delegar com sensatez, do mesmo modo que sabendo controlar. (...)
(Leia o artigo integral na edição 501 do Expansão, de sexta-feira, dia 30 de Novembro de 2018, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
