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Ex-ministro das Finanças moçambicano detido em Joanesburgo luta contra a extradição para os EUA

INVESTIGAÇÃO DO FBI SOBRE AS "DÍVIDAS OCULTAS" ENVOLVE OUTROS SUSPEITOS, CONFIRMA A POLÍCIA SUL-AFRICANA

A detenção de Manuel Chang em Joanesburgo, por alegado envolvimento em crimes financeiros, lançou o medo entre membros do Governo de Guebuza. A investigação envolve outros suspeitos.

A defesa do ex-ministro das Finanças moçambicano, Manuel Chang, a primeira "vítima" do caso das "dívidas ocultas" que se encontra detido na África do Sul, desde o dia 29 de Dezembro, vai opor-se judicialmente à extradição para os Estados Unidos, enquanto em Moçambique o Governo se mantém em silêncio sobre a detenção.

"Vamos opor-nos ao pedido de extradição", afirmou o advogado sul-africano Rudi Krause à Bloomberg, esclarecendo que as acusações imputadas pelo Governo norte-americano ao ex-ministro estão relacionadas com três empréstimos no montante de 2 mil milhões USD, avalizados pelo Governo, entre 2005 e 2010, a favor da Ematum, Proindicus e da MAM, empresas públicas ligadas às pescas e à segurança marítima.

O ex-ministro e deputado da Frelimo, partido no poder, é acusado de conspiração para fraude electrónica, conspiração para fraude com valores mobiliários e lavagem de dinheiro, na sequência de uma autoria internacional às "dívidas ocultas". A auditoria não encontrou justificativos para um montante superior a 500 milhões USD dos 2 mil milhões de empréstimo, concedidos graças à mobilização dos bancos Credit Suisse e VTB. (...)


(Leia o artigo integral na edição 505 do Expansão, de sexta-feira, dia 4 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)