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Universidade

MEA contesta cobrança de 4 mil kz de inscrição para exame de acesso

UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO E MOVIMENTO DOS ESTUDANTES ANGOLANOS MANTÊM BRAÇO-DE-FERRO

Apesar da contestação, o porta-voz da instituição garante que a Universidade Agostinho Neto não vai recuar nos valores das inscrições, apesar de a UAN estar aberta a receber o movimento "no momento certo". Arlindo Isabel alega que os gastos com o processo de inscrições não são cobertos pelo OGE.

No espaço de dois anos, o valor da inscrição para o exame de acesso na Universidade Agostinho Neto (UAN) duplicou, passando de 2.000 kz para 4.000 kz, subida que o Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA) contesta e que deu origem a uma marcha de protestos, esta quinta-feira, dia 3.

Durante a marcha, que reuniu mais de 200 pessoas no Largo 1.º de Maio, os candidatos ao ensino superior defenderam a redução da taxa de inscrição para os 1.000 Kz.

O secretário adjunto para a Informação do MEA, Hélder Isaac, disse que os emolumentos cobrados para as inscrições na UAN, que tiveram início esta quinta-feira e decorrem até 19 de Janeiro, "são discriminatórios".

"O MEA entende que é um valor demasiado puxado para os bolsos dos formandos e viemos mostrar a nossa insatisfação no sentido da UAN, em articulação com os ministérios do Ensino Superior e Finanças, reduzirem os preços", sublinhou.

Hélder Isaac questiona o destino das verbas das inscrições, afirmando que a marcha de repúdio serve também de "alerta para que se evitem exclusões, sobretudo, de jovens estudantes com menores posses".


(Leia o artigo integral na edição 505 do Expansão, de sexta-feira, dia 4 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)