Crises e 'lutas' internas afastam líderes políticos de Davos
Num cenário de tensões geopolíticas e geoeconómicas, o Fórum Económico Mundial realiza-se, esta semana, com a ausência de grandes líderes políticos mundiais, dando o tom para um ano em que é esperado um agravamento dos confrontos económicos e políticos. Do grupo de países do G7, apenas três estarão em Davos.
"Excesso de crises, mas escassez de líderes mundiais" é como a Reuters enquadra o encontro deste ano do Fórum Económico Mundial, que reúne de 22 a 25 de Janeiro, na estância de esqui de Davos, na Suíça, mais de 3 mil líderes políticos e homens de negócios.
Várias crises afastam os principais líderes políticos mundiais do maior encontro económico, lançando nuvens negras sobre o futuro próximo, num "cenário de tensões geopolíticas e geoeconómicas preocupantes", que agravam o crescente pessimismo com a economia global, como assinalam os organizadores do encontro, no seu relatório sobre os riscos globais para 2019.
Entre os líderes do G7, apenas três irão estar presentes: a chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e o primeiro-ministro italiano, Guiseppe Conte.
Donald Trump, que no ano passado rompeu com as ausências de Presidentes americanos em exercício, não irá, a braços com questões internas relacionadas com a paralisação parcial do governo federal dos EUA (o shutdown). Em causa o braço de ferro com o Partido Democrata, que recusa aprovar, no Congresso, o financiamento do muro ao longo da fronteira com o México. (...)
(Leia o artigo integral na edição 507 do Expansão, de sexta-feira, dia 18 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)