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Mundo

Uma oportunidade Africana para a Grã-Bretanha pós-Brexit

Project Syndicate

Há muito tempo que a reunião anual do Fórum Económico Mundial em Davos é o equivalente do mundo político e empresarial à festa dos Óscares da Vanity Fair: só se entra com convite, e é um sítio para se ser visto. Este ano, porém, também deveria ser um local para o mundo - e, especialmente, para um Reino Unido a caminho do Brexit - reconsiderar a sua abordagem relativamente a África.

Depois de, nos últimos anos, ter enfrentado um crescendo de críticas decorrentes do elitismo percepcionado do evento, o FEM tentou revitalizar Davos como uma plataforma para a inovação e para a acção no sentido do bem comum. O tema deste ano é "Globalização 4.0: Definir uma Arquitectura Global na era da Quarta Revolução Industrial"; o termo "Quarta Revolução Industrial" pode invocar imagens de fábricas vitorianas fervilhantes e de comboios a vapor a circular pelos campos ingleses, mas na verdade descreve a revolução económica que ocorre hoje, impelida pela tecnologia e alimentada pela globalização.

A gestão desta transformação será desafiante para todos, mas não existem dúvidas de que um Reino Unido pronto a separar- -se da União Europeia enfrentará um grau especialmente elevado de incerteza. À medida que uma Grã-Bretanha pós-Brexit procura o seu lugar no mundo, a atenção sobre África encerra promessas consideráveis.

Para muitos africanos, a globalização representa oportunidade, empreendedorismo e ambição. Com efeito, foi a globalização que me permitiu transformar uma modesta empresa familiar zambiana numa empresa multinacional diversificada - o Grupo MBI - que exerce actividade em três continentes, nos sectores mineiro, energético, agrícola, dos produtos de grande consumo e dos refrigerantes. (...)


(Leia o artigo integral na edição 509 do Expansão, de sexta-feira, dia 1 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)