Angola vai passar a enviar anualmente 300 licenciados com mérito académico para as melhores universidades do mundo, para programas de mestrado e doutoramento. O programa, aprovado pelo Conselho de Ministros, vai custar cerca de 11 mil milhões de kz, a que se soma mais um milhão USD. O primeiro valor destina-se ao pagamento de propinas e subsídios para subsistência dos estudantes. O segundo serve como subsídio para a investigação científica e participação dos estudantes em eventos científicos.

Segundo a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), Maria do Rosário Bragança Sambo, as áreas prioritárias são as engenharias, as tecnologias e as ciências da saúde, consideradas deficitárias em termos de formação no País.

A ministra informou que o programa, que será executado até 2022, arranca no próximo ano, por não estar incluído no orçamento do Ministério para 2019.

O objectivo é capacitar o País com quadros formados nas melhores universidades do mundo e, assim, reconhecer o mérito a estudantes ou a mestres que demonstrem elevado desempenho.

Será criado um júri, integrado por personalidades nacionais e estrangeiras, com CV reconhecidamente válido no que diz respeito às capacidades para avaliar o mérito dos candidatos. Os candidatos apurados deverão assinar um termo de compromisso, no qual se comprometem a regressar ao País após a conclusão do mestrado ou doutoramento.

O programa vai beneficiar também estudantes que já estejam a frequentar uma universidade de renome internacional, em cursos de mestrado ou doutoramento e que não disponham de bolsa de estudo do Governo. (...)

(Leia o artigo integral na edição 509 do Expansão, de sexta-feira, dia 1 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)