Na maioria das vezes não se dá a devida importância ao lado B da vida dos colaboradores. Claro que se fala que fazer desporto, ler, viajar, ir ao cinema, são alguns dos aspectos preferidos dos colaboradores quando estes falam do seu lado mais pessoal. Outros falam dos seus filhos e ainda outros dos seus animais de estimação. É precisamente neste último ponto que me quero focar e partilhar a minha experiência.

O meu animal de estimação é um cão. Aliás, dois cães. Um com dois anos e meio e uma cachorra com dois meses e meio. Sendo esta última muito recente na família, vou-me focar no mais velho. O Choco (de chocolate). A verdade é que na altura em que o fomos buscar, tinha muitas dúvidas em que fosse uma boa ideia ter um cão. O regresso de Angola para Portugal tinha sido ainda recente e estava ainda a adaptar-me, assim como a Alexandra, ao regresso a Portugal. No entanto, arriscámos e lá o fomos buscar.

Difícil. Muito difícil. Profissionalmente estava ainda a tentar encontrar-me, a paciência não era o meu forte, a própria relação estava num momento delicado com todas estas mudanças, e o cão com toda a sua energia e exigência de dedicação, prometia um desafio gigante. E foi.

Mas o que ele me tem ensinado tem sido de um valor absolutamente incrível. Primeiro, ensinou-me o verdadeiro significado do que é realmente importante. Que não é preciso ter muito, mas sim o que verdadeiramente interessa. Um sítio a que chame lar. A estabilidade emocional que esse ensinamento trouxe foi fantástica. (...)

(Leia o artigo integral na edição 510 do Expansão, de sexta-feira, dia 8 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)