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Recessão, falência das MPME e o desemprego: as estatísticas dão razão às associações empresariais

Opinião

Karl Max, o pensador alemão, pode ter falhado, na sua previsão em relação a determinadas coisas, mas não errou ao afirmar, no seu livro O Capital (1867), que o sistema capitalista estava destinado a momentos de crise recorrentes, aquilo a que, por outras palavras, os economistas chamam hoje de recessões.

E, neste particular, nunca é demais lembrar a grande depressão económica de 1929, cujos efeitos foram sentidos no mundo inteiro e, mais recentemente, o colapso financeiro da crise do subprime entre 2007 e 2009, que abalou profundamente a nossa economia, embora o discurso político da equipa económica daquela época não o quisesse reconhecer.

As crises, a que Marx designou de "recorrentes", sempre que acontecem, impactam negativamente a vida das pessoas, bloqueiam o sistema produtivo do País, devastam os postos de trabalho, desestruturam as famílias, fazem emergir a precariedade, fragilizam a posição dos trabalhadores na relação laboral com o empregador e semeiam um clima de insegurança e medo em relação ao futuro.

Angola, por causa da já conhecida forte dependência da sua economia em relação ao petróleo, tem enfrentado todos estes problemas mencionados, como resultado das variações desfavoráveis da cotação do Brent nos mercados internacionais, agravados pela inexistência de uma estratégia sustentável da diversificação económica, já há muito apregoada, que poderia servir de equilíbrio em tempos de crise. (...)


(Leia o artigo integral na edição 510 do Expansão, de sexta-feira, dia 8 de Fevereiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Consultor financeiro e perito contabilista