Segundo o comunicado da PGR, o Fundo Soberano já tem na sua posse 2 350 milhões USD de activos financeiros recuperados de bancos no Reino Unido e Ilhas Maurícias, e outros 1 000 milhões USD de património imobiliário como empreendimentos hoteleiros, minas de ouro, fazendas e resorts, em Angola e no exterior.

Na sequência da recuperação destes montantes por parte do Serviço Nacional de Recuperação de Activos, o Ministério Público "decidiu não prosseguir criminalmente contra Jean-Claude Bastos de Morais, tendo-lhe sido restituída a liberdade", lê-se ainda no comunicado.

Como avançado pelo Expansão na última edição, entre quarta e quinta-feira a PGR teve duas respostas nada esclareceras sobre o alegado entendimento com a Quantum Global: primeiro, disse ao Expansão que "nada tem a pronunciar-se sobre o assunto", acrescentando que "em tempo oportuno a PGR irá divulgar um comunicado", e depois, na quinta-feira, negou ter tomado "qualquer passo de levantamento dos processos que decorrem no exterior do país contra a Quantum Global".

No mesmo período, nem o Fundo Soberano, nem a Quantum, responderam aos diversos pedidos de esclarecimento efectuados pelo Expansão.

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