Depois da banca, o Governo diz que vai pôr ordem nos seguros, prevendo medidas correctivas que podem conduzir ao encerramento de algumas companhias. Como PCA de um grupo que tem interesses neste sector, com a Protteja Seguros, o que mais receia?
Enquanto empresário e empreendedor, o risco faz parte do meu ADN, contudo, espero que, acima de tudo, haja justiça e equidade nas decisões.

Está confiante na "segurança" financeira da Protteja Seguros ou avalia a possibilidade de vir a estabelecer acordos com outras companhias?
As parcerias, aquisições e fusões são algo que acontece naturalmente no nosso mercado, assim como acontece em mercados mais maduros e, enquanto organização, estamos abertos e preparados para ambos os cenários.

No que respeita à distribuição e logística, têm surgido muitas superfícies comerciais. Há espaço para tanto empreendimento?
Tendo em conta o perfil de consumo do angolano, creio que este segmento ainda tem grande margem de progressão até à sua maturidade. Se considerarmos a dimensão do mercado informal, então, teremos uma pequena noção da grandeza e do seu potencial de crescimento. O contributo do sector agrícola para o mercado de consumo é, ainda, incipiente e se considerarmos que, aproximadamente, 90% do que consumimos é importado, posso dizer que não considero que o segmento interno, ao nível da logística e distribuição, esteja explorado e o motivo é só um: a inexistência de infra-estruturas suficientes face à demanda. (...)

(Leia a entrevista integral na edição 516 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Com Alexandre Lourenço e Michel Pedro