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Empresas & Mercados

Marcas angolanas de telemóveis querem trazer a produção para o País

CAPTAÇÃO DE FINANCIAMENTOS PODE ACELERAR PROCESSO

As empresas que comercializam telemóveis concebidos em Angola pretendem instalar fábricas no País para aumentar a oferta num mercado em expansão, onde apenas 47% da população usa telefonia móvel. Mas a inexistência de alguns serviços e dificuldades nos financiamentos atrasam o processo.

As empresas angolanas de tecnologia estão a apostar na produção de telemóveis desenhados e montados em Angola, mas continuam a depender de parceiros asiáticos para colocar os seus produtos no mercado nacional, onde existem 13 milhões de usuários de telemóveis, o que representa 47% da população, segundo dados do Instituto Nacional das Comunicações (INACOM).

É este o caso do consórcio LPE, electrónica, que criou a primeira unidade fabril no Kikuxi, em Luanda, e que é a única de três empresas com a qual o Expansão falou que faz a montagem dos aparelhos no País, com componentes vindos da Ásia.

Morato Custódio, director-geral da fábrica, recorda que o projecto foi desenhado em 2016, quando uma das empresas do consórcio viu a necessidade de transferir a produção da China para Angola. A fábrica é resultado de um investimento de 8,7 milhões USD, metade do consórcio e o restante através de financiamento bancário.

De momento, todos os componentes semi-montados para produzir os feature-phones, telemóvel básico mas com algumas funcionalidades dos smartphones, nomeadamente internet com acesso ao Facebook e WhatsApp, são provenientes de Hong-Kong e chegam à empresa pelo parceiro que produzia os "laranjinhas" da Unitel, agora também com a responsabilidade de entregar os modelos "moranguinho2" da Movicel e o "Lisa" da LPE, electrónica.


(Leia o artigo integral na edição 517 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)