Liderança e o impacto de sonhar
Os sucessos alcançados por estes líderes não foram tornados realidade de um momento para o outro, houve certamente muito trabalho árduo, determinação, foco, insucesso, frustração, em todo este processo criativo e diferenciador. Eu sonho? E você? Como se revê na sua liderança? Concretiza? É-lhe permitido? Sonhar é-nos permitido, concretizar nem sempre...
Desafio-vos a reflectirem: é permitido ao líder sonhar?
Você como líder tem tempo para sonhar? Ou considera simplesmente que tal não faz parte dos seus objectivos, nem dos resultados e, como tal, esta palavra é simplesmente tabu? Ou sonha e lida com a frustração de não conseguir concretizar? Ou sonha e concretiza?
Fernando Pessoa dizia "se tenho de sonhar, porque não sonhar os meus próprios sonhos?"
Tamanha simplicidade difícil de implementar? Ou realidade fácil de concretizar? São inúmeros os exemplos de líderes que tiveram/têm um sonho e que tudo fizeram/fazem para o concretizar. Alguns, provavelmente incompreendidos, chamados "loucos", revolucionários ou, simplesmente, ignorados.
Resiliência, trabalho árduo, persistência, fracasso, sucesso, empreendedorismo, visionário, criativo, são algumas características destes líderes, que ousam inovar, pensar diferente. Porque ser diferente, ousado, nem sempre é reconhecido ou visto como adequado ou ajustado.
Galileu ousou afirmar que o mundo era redondo, com a sua teoria heliocêntrica, e foi acusado pela Inquisição (Tribunal do Santo Ofício) de que tal não era verdadeiro. A teoria baseada na ideia de que o Sol é o centro imóvel do Universo e que a terra se move era herética e estava "teologicamente" errada. Nada fora pronunciado a nível científico, pelo que Galileu continuou as suas pesquisas e publicou mais artigos científicos. Foi considerado o pai da ciência moderna. (...)
(Leia o artigo integral na edição 517 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Março de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)