MPLA quer reforçar o seu Comité Central com "homens íntegros"
Sucessor de José Eduardo dos Santos deixa claro que é preciso impor uma cultura de boa gestão e que os dirigentes com "comportamento indecoroso" devem ser afastados.
O líder do MPLA, o partido do Governo, voltou a criticar aqueles que, durante anos, se apropriaram indevidamente dos recursos do erário público, razão pela qual, o alargamento do seu Comité Central será reforçado com "militantes íntegros" e com "quadros jovens comprometidos com as reformas em curso no País".
Aos dirigentes que têm posto em causa a determinação do seu Governo no combate à corrupção, João Lourenço lembrou, sem apontar nomes, que foi o MPLA que se propôs junto dos eleitores a "apertar o cerco" à corrupção e com o fim da "impunidade" no País.
"No que concerne ao combate à corrupção, alguns de entre nós insistem em criticar a nossa determinação, augurando mesmo um previsível fracasso, segundo eles, ignorando deliberada e conscientemente que esta foi uma das principais bandeiras do programa que o MPLA submeteu ao sufrágio nas urnas", disse.
Ao discursar na abertura da 7.ª sessão ordinária do Comité Central do MPLA, o também Presidente da República declarou que não haverá uma outra "amnistia" a todos aqueles que, apesar da moratória da lei do repatriamento de capitais, não aderiram ao repatriamento voluntário.
(Leia o artigo integral na edição 518 do Expansão, de quarta-feira, dia 3 de Abril de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)