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Angola

FMI revê em baixa crescimento para os mesmos 0,4% do Governo

BANCO MUNDIAL MAIS OPTIMISTA APONTA PARA 1%

Depois da revisão em baixa assumida pelo Executivo de João Lourenço, é a vez do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional revelarem as previsões de crescimento para este ano que ficam abaixo das anteriores. A culpa é da redução da produção petrolífera.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu esta semana em baixa a estimativa de crescimento da economia angolana em 2019, apontando agora para 0,4% em vez dos 2,5% previstos no Programa de Financiamento Ampliado (PFA) acordado com Angola em Dezembro.

Esta revisão, anunciada em Washington à margem das reuniões da Primavera das instituições de Bretton Woods (Banco Mundial e FMI), vai no mesmo sentido da que o Governo também efectuou recentemente, apontando igualmente para um crescimento de apenas 0,4% em vez dos 2,8% previstos no Orçamento Geral do Estado (OGE).

Números abaixo da estimativa do Banco Mundial (BM) no relatório "Pulsar África", lançado na segunda-feira, que apesar de também rever em baixa a previsão de crescimento das economias da África subsaariana, aponta que Angola deve crescer 1% em 2019 e 2,9% em 2020.

Depois de ter afundado 1,7% em 2018, o Banco Mundial antecipa uma recuperação "mais gradual do que anteriormente previsto" para 1% este ano, sobretudo devido à redução na produção petrolífera, e para 2,9% em 2020, números mais optimistas que deverão resultar da estratégia de diversificação da economia.

Como avançado pelo Expansão na edição anterior, de acordo com o cenário macroeconómico que serviu de base à estratégia de endividamento de médio prazo 2019-2021, divulgada pelo Ministério das Finanças, o Governo prevê agora que a economia do País cresça apenas 0,4% em 2019, e não os 2,8% previstos no OGE, o que coloca a economia praticamente estagnada, depois de três recessões em três anos. (...)


(Leia o artigo integral na edição 519 do Expansão, de quarta-feira, dia 12 de Abril de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)


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