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Entrega da 4.ª licença à Telstar envolta em polémica

QUARTO TÍTULO GLOBAL UNIFICADO

Fontes ligadas ao processo dizem que tudo estava desenhado para que a Telstar-Telecomunicações, Lda., empresa sem qualquer experiência no ramo das telecomunicações e com ligações a Pessoas Politicamente Expostas, fosse a escolhida. Anúncio do vencedor confirma o cenário que o Expansão noticiou há 5 meses.

A atribuição da licença para 4.ª operadora de telecomunicações a operar no País, que recaiu para uma empresa sem qualquer experiência no ramo, a Telstar, continua a gerar polémica e ressuscitou criticas ao Governo em matéria de transparência.

Além de terem sido "excluídas" do processo uma gigante asiática das telecomunicações ou outras grandes empresas como a sul-africana MTN (que se auto-excluiu), esta última líder no mercado africano, há o facto de a empresa angolana ter ligações a uma outra empresa, a Mundo Telecomunicações, que tem na sua estrutura accionista Pessoas Politicamente Expostas (PPE), entre generais, deputados e ex-governantes dos sucessivos governos, como o ex-ministro dos Transportes, Augusto Tomás, o antigo ministro das Finanças e governador do BNA, José Pedro de Morais, e o deputado e ex-governador de Luanda, general Higino Carneiro, entre outros.

De acordo com documentos a que o Expansão teve acesso, a Mundo Telecomunicações custeou parte das despesas da Telstar no processo.

Várias figuras nacionais contestaram a atribuição da quarta licença móvel a uma empresa constituída em Janeiro de 2018 e com capital social de 200 mil Kz, já que as expectativas em torno deste processo recaiam num gigante das telecomunicações que pudesse rivalizar com a Unitel, de forma a baixar os preços dos serviços. (...)


(Leia o artigo integral na edição 520 do Expansão, de quarta-feira, dia 18 de Abril de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

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