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Compra da Anadarko pela Chevron visa exploração nos EUA e não em Moçambique

REFERE IMPRENSA NORTE-AMERICANA

A Anadarko está entre as maiores operadoras de gás de xisto do Texas e desenvolveu uma capacidade de processamento, que suscitou o interesse da Chevron.

A petrolífera norte-americana Chevron anunciou, na sexta-feira, dia 12, que chegou a acordo para a compra da Anadarko, por 33 mil milhões USD, ou 65 USD por acção, mas a operação não visa, segundo a imprensa dos EUA, a exploração de gás na Área Offshore 1 da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, Moçambique, mas os interesses da petrolífera americana no gás de xisto e no petróleo do Golfo do México, nos EUA.

A aquisição, a troco de 7 mil milhões USD em dinheiro e da entrega de 200 milhões de acções da Anadarko, como refere a agência Bloomberg, colocará a Chevron numa posição de vantagem nas águas profundas do Golfo do México e "criará oportunidades em áreas que reforçam as operações da empresa".

Mas é sobretudo o reforço da posição da Chevron no Golfo do México que está por trás do negócio, que só será concluído no segundo semestre de 2019, caso seja aprovada pelos accionistas da Anadarko e dos reguladores de mercado, nomeadamente moçambicanos.

A concretizar-se a operação, a Chevron assumirá a dívida da Anadarko, num valor superior a 15 mil milhões USD. Na segunda-feira, 15, quatro dias depois do anúncio do acordo para a compra, o presidente executivo da Chevron, Michael Wirth, veio dizer, em declarações à CNBC, que o projecto de exploração de gás natural da Anadarko em Moçambique pode ser "um bom negócio" a longo prazo. (...)


(Leia o artigo integral na edição 520 do Expansão, de quarta-feira, dia 18 de Abril de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)