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Empresa de 'e-commerce' africana duplica valor na estreia em bolsa

ACÇÕES DA JUMIA DISPARAM NA BOLSA DE NOVA IORQUE

O sucesso da estreia da "Amazon de África" na Bolsa de Nova Iorque revela o potencial do comércio electrónico num continente que tem uma população cada vez mais jovem e urbana. A queda dos custos de internet abrem oportunidades de negócio que nem todos os países têm sabido aproveitar.

Com uma capitalização de 3,3 mil milhões USD, cinco dias depois de estrear na Bolsa de Nova Iorque, a empresa de comércio electrónico Jumia, que opera em 14 países africanos, tornou-se na primeira startup africana a aceder a uma bolsa de valores mundial, com o interesse dos investidores quase a duplicar o valor das acções no primeiro dia.

A empresa, que é conhecida como a "Amazon de África" estreou- se na Bolsa de Nova Iorque, na sexta-feira, dia 12, com a colocação à venda de 17,6% do seu capital, ao preço inicial de 14,5 USD por acção. No primeiro dia, as acções dispararam, sendo negociadas a 25,46 USD por unidade, o que se traduziu na valorização da empresa em mais de 1,9 biliões USD, como noticiou a Agência Bloomberg. As acções estiveram sempre a valorizar até terça-feira, quando foram negociadas a 43 USD, o triplo do valor inicial, descendo para os 38,96 USD, às 13h30 de quarta-feira.

Num artigo publicado no dia de estreia na bolsa, a agência de informação financeira destaca o momento vivido pela maior plataforma de comércio electrónico africana, que encerra sete anos de crescimento da empresa, fundada por dois investidores franceses, que se cruzaram enquanto colegas da consultora McKinsey & Co, na Costa do Marfim, e que tem hoje mais de 4 milhões de clientes, empregando 5.000 pessoas. (...)


(Leia o artigo integral na edição 520 do Expansão, de quarta-feira, dia 18 de Abril de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)