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Guerra comercial trava subida do crude

SEMANA DE 10 A 16 DE MAIO

O agudizar da crise comercial entre EUA e China, as duas maiores economias do mundo, ajudou a travar a pressão ascendente do preço do barril de petróleo, numa semana em que o Irão viu descer a pique a sua produção.

Nos últimos sete dias, o preço do Brent subiu de 70 USD para aproximadamente 72 USD por barril no mercado Londrino. Entre os factores que mais influenciaram a commodity destacam-se os ataques a infra-estruturas petrolíferas da Arábia saudita. Após o bombardeio que ocorreu no domingo passado, as autoridades do Reino anunciaram outros ataques a dois campos petrolíferos da estatal Saudi Aramco.

Ao mesmo tempo, o OPEC Monthly Market Oil Report, divulgado nesta quarta-feira, informou que a produção do Cartel reduziu em 3 mil barris diários, em Abril, para 30,031 milhões de barris por dia. A maior queda foi registada no Irão, (-164 mil barris por dia), ficando evidente os efeitos antecipados da eliminação das isenções às sanções decretadas pelos EUA, apesar de ter entrado em vigor apenas no dia 2 de Maio.

Contudo, o agudizar da crise comercial entre as duas maiores economias do mundo ajudou a travar a pressão ascendente do preço do crude. De referir que o presidente dos EUA efectivou, na passada sexta-feira, o aumento das tarifas, de 10% para 25% sobre 200 mil milhões de USD de bens importados da China. O país asiático, por sua vez, retaliou, anunciando, um agravamento das tarifas sobre 60 mil milhões de USD de produtos oriundos dos EUA, a partir de 1 de Junho. (...)

*Banco Angolano de Investimentos


(Leia o artigo integral na edição 524 do Expansão, de quarta-feira, dia 17 de Maio de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)