Greve e problemas no abastecimento ditam exonerações na EPAL
Fernando João Cunha sucede a Diógenes Diogo no cargo de PCA da EPAL, empresa pública a braços com queixas de clientes e trabalhadores.
A administração da Empresa Pública de Águas (EPAL) não resistiu a quase dois meses de greve por tempo indeterminado decretada por um dos sindicatos, e a semanas de escassez de água em Luanda, com queixas sobre a quantidade e a qualidade no abastecimento em vários municípios da província.
Na segunda-feira, o Presidente João Lourenço exonerou o PCA, Diógenes Orsini Flores Diogo, e outros quatro administradores, mantendo apenas dois dos sete elementos deste órgão, e nomeou Fernando João Cunha, que já pertencia aos quadros da empresa, como novo PCA. Com ele, entram também como administradores executivos Alberto Miguel Manuel, Ângelo Sebastião Filipe e Kubikiladia Bernardete Garcia, bem como Celeste de Jesus Sequeira Bragança como administradora não executiva. Permanecem neste órgão Manuel da Silva Lopes da Cruz (executivo) e Armando João (não executivo).
No final de Março, os trabalhadores afectos à Central Geral Sindicatos Independentes de Angola (CGSILA) decretaram uma greve por tempo indeterminado, em luta por melhores condições laborais e um aumento salarial de 200 por cento. A administração da empresa negou que a greve tenha afectado os serviços, mas nas semanas seguintes várias as zonas da capital ficaram sem água ou com abastecimento reduzido e, em alguns locais, com a água da rede pública a apresentar uma coloração escura. (...)
(Leia o artigo integral na edição 525 do Expansão, de quarta-feira, dia 24 de Maio de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)