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Moçambique é o que mais ganha com adesão à ZCLA nos Palops

FMI RELACIONA GANHOS COM MAIOR ABERTURA NAS TROCAS COMERCIAIS

Entre os 4 países africanos de língua portuguesa que integram um estudo do FMI sobre o impacto da Zona de Comércio Livre Continental Africana, Moçambique e Cabo Verde são os que mais ganham, em rendimento e bem-estar. Angola está no fundo da tabela. Quanto mais abertos os países são, mais ganhos obtêm.

A eliminação total das tarifas de importação e a redução parcial, mas substancial, das barreiras não tarifárias têm efeitos positivos no bem-estar dos países que integram a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLA), segundo um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), que analisa 45 países, entre os 53 que assinaram o acordo para o livre comércio no continente.

Os resultados do estudo, divulgados a 7 de Junho, revelam "significativos ganhos potenciais de bem-estar na liberalização do comércio em África", sobretudo no que se refere à redução de barreiras não tarifárias (NTB, na sigla em inglês), com reflexos na redução dos preços dos transportes, já que as tarifas de importação intra-regionais no continente são baixas.

A dimensão dos ganhos potenciais que cada país pode conseguir com a ZCLA depende da "abertura, nível inicial das barreiras ao comércio e da robustez das relações comerciais" intra- africanas, que na maioria dos países é fraca, constituindo 17,5% do total das trocas comerciais no continentes em 2016.

O estudo, da autoria de Lisandro Abrego, Maria Alexandra Amado, Tunc Gursoy, Garth P. Nicholls e Hector Perez-Saiz, baseia-se num modelo que avalia os efeitos da Zona de Comércio Livre em sistemas de livre concorrência, assim como de monopólio comercial.

(Leia o artigo na integra na edição 528 do Expansão, de sexta-feira 14 de Junho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)