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Universidade

Viatura retida condiciona projecto de investigação Angola-Namíbia

PROJECTO "SCIONA" TERÁ UMA DURAÇÃO DE TRÊS ANOS

O projecto "Sciona" realizado em parceria entre o Instituto Superior de Ciências da Educação da província da Huíla (ISCED) e a Universidade de Ciência e Tecnologia da Namíbia (NUST) está condicionado devido a uma viatura retida na fronteira por falta de pagamento da taxa alfandegária.

O Instituto Superior de Ciências da Educação da Província da Huíla (ISCED) não consegue avançar com os estudos de pesquisa conjunta com a Universidade de Ciência e Tecnologia da Namíbia (NUST), no deserto do Namibe, pelo facto de a viatura patrocinada pelo Fundo de Desenvolvimento Europeu para apoiar o projecto estar retida na fronteira por falta de pagamento da taxa alfandegária.

A pesquisa conjunta, que se realiza no âmbito de uma adenda feita a um acordo de cooperação entre as duas universidades, pretende desenvolver ferramentas tecnológicas para estudar as comunidades locais e a biodiversidade do norte da Namíbia e do sul do País.

Mas com a viatura retida há mais de um mês na fronteira, o director-geral do ISCED-Huíla, José Luís Alexandre queixa-se que sem o meio de transporte a pesquisa fica paralisada na parte angolana, enquanto na parte namibiana já se realizam visitas de campo. "A Namíbia já recebeu o seu meio e não pagou nenhuma taxa. Nós ainda não recebemos porque a Agência Geral Tributária (AGT) obriga-nos a pagar a taxa alfandegária. Onde é que o ISCED vai tirar, por exemplo, 1.000.000 Kz para desalfandegar a viatura?", questiona o director, afirmando que o pedido de isenção foi indeferido pela AGT.

José Luís Alexandre sublinhou que é uma oportunidade que não se pode deixar escapar porque o projecto irá ajudar a conservar as áreas transfronteiriças e a combater a caça furtiva no sul do País com apoio da tecnologia avançada. (...)


(Leia o artigo integral na edição 531 do Expansão, de sexta-feira, dia 5 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)