Desde sempre que ouço dizer, que velhos são os trapos. Significando isto, que a causa do envelhecimento está em primeiro lugar, na forma como encaramos a vida, os problemas, as situações adversas, pois a vida é feita de emoções, muito mais do que a maioria de nós admitimos.

Na vida temos quase sempre muito pouco por onde escolher, ou estamos envolvidos e com paixão pelo que fazemos, ou não estamos envolvidos, distantes, adormecidos, ou simplesmente activamente desligados.

Este desligar, faz-nos perder o amor próprio, por nós mas também pelos outros, envolvendo-nos em grandes lutas interiores, deixando de parte um plano de vida, a motivação, o foco no mais importante, uma entrega descompensada ao materialismo excessivo e principalmente ao desconhecimento de nós próprios, numa imagem de algumas vezes nos desgosta.

Saber quem somos e o que representamos, principalmente para os outros, implica humildade, capacidade de escuta, embora associando-lhe sentido crítico, segurança e firmeza, capacidade para distinguir o trigo do joio, aquele joio que muitas vezes destrói a nossa sementeira de esperanças. (...)

(Leia o artigo integral na edição 531 do Expansão, de sexta-feira, dia 5 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)