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Produção cai 5% em Junho para 1,390 milhões de barris/dia

PETRÓLEO

Com este valor, a média mensal para o 1.º semestre fixou-se nos 1,418 milhões de barris/dia, o que significa que para cumprir a meta estabelecida no OGE revisto vai ser necessário que nos próximos seis meses a produção média mensal seja de 1,450 milhões de barris/dia, o que será muito difícil.

A Produção de petróleo bruto de Angola voltou a cair no mês de Junho, atingindo uma média de 1,390 milhões de barris/dia, estando 44.000 barris abaixo das projecções feitas no Orçamento geral do Estado Revisto, 1,434 milhões de barris/dia.

Durante os seis primeiros meses do ano, apenas por duas vezes a produção mensal ultrapassou este valor, em Janeiro (1,470 mbpd) e Maio (1,462 mbpd). Nos restantes meses a produção petrolífera angolana esteve abaixo das quantidades orçamentadas, aconteceu nos meses de Fevereiro (1,423 mbpd), Março (1,373 mbpd) e Abril (1,392 mbpd).

Resumindo, durante o 1.º semestre de 2019, Angola produziu em média um total de 1,418 mbpd, nível de produção mais baixo dos últimos 13 anos. Angola enfrenta vários constrangimentos devido à manutenção dos seus principais campos petrolíferos, acompanhados de problemas técnicos e operacionais que resultam muitas das vezes em paragens inesperadas.

Entre os vários factores responsáveis pela queda da produção petrolífera nacional salientam-se a falta de políticas e incentivos para o desenvolvimento dos campos marginais, inexistência de licitações de novos blocos por um período considerável, excesso de burocracia e a maturação dos actuais campos petrolíferos.

O esforço do Estado vai no sentido de promover o aumento da produção, um projecto que está a ser desenvolvido com as principais petrolíferas a operar no País, e que passa também pela criação de incentivos para que estas possam reforçar a sua presença no nosso território - por um lado facilitando a exploração dos campos marginais e a importação de maquinaria para esta indústria, por outro, abrindo concursos públicos para novas concessões e criando incentivos fiscais. (...)


(Leia o artigo integral na edição 532 do Expansão, de sexta-feira, dia 12 de Julho de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)