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Petróleos de Moçambique precisa de 115 milhões USD para evitar falência

ESTATAL DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS

A Deloitte concluiu em Abril que a continuidade das operações da empresa depende da obtenção de recursos financeiros por parte dos accionistas ou dos bancos.

A administração da empresa pública de distribuição de combustíveis Petromoc anunciou que precisa de sete mil milhões de meticais (o equivalente a 115 milhões USD) para garantir a sua operacionalização, quatro meses depois de o auditor externo alertar para o risco de falência, com base nas demonstrações financeiras da empresa referente ao exercício de 2018.

Com um capital próprio negativo de 7,2 mil milhões de meticais (116 milhões USD), e um resultado líquido negativo de 2 mil milhões de meticais, a empresa Petróleos de Moçambique enfrenta uma "incerteza material que pode colocar dúvidas significativas sobre a capacidade de se manter em continuidade", alertou a Deloitte, no relatório do auditor independente, datado de 22 de Abril de 2019.

Menos de meio ano depois, a administração da Petromoc, que está sobreendividada, admitiu a gravidade da situação, tendo em conta que o próprio Estado, o seu principal accionista, também está sem dinheiro.

"Neste momento, os fundos próprios negativos estão na casa dos 7 mil milhões de meticais. Seria irrealista, da nossa parte, como administração da empresa, solicitar ao accionista uma intervenção dessa magnitude", afirmou Hélder Chambisse, presidente do conselho de administração da empresa, citado pelo jornal O País. (...)


(Leia o artigo integral na edição 537 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Agosto de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)