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Angola

João Lourenço apela a investimento japonês e elogia efeitos "positivos" do programa do FMI

EM CIMEIRA SOBRE ÁFRICA NO JAPÃO

Perante uma plateia com os principais líderes africanos, o Presidente da República reforçou o discurso de um Estado mais "regulador e coordenador" do processo de desenvolvimento económico num quadro em que cabe ao sector privado o motor do crescimento económico. Faz ainda um balanço positivo ao programa do FMI.

A luta contra a corrupção e a lavagem de dinheiro, bem como a necessidade de Angola aumentar o investimento estrangeiro foram alguns dos "chavões" que o Presidente da República, João Lourenço, voltou a levar fora de portas, depois de esta semana ter abordado estas questões perante 4.500 participantes na Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África (TICAD, na sigla em inglês).

Lourenço discursou cerca de três minutos, durante a II sessão plenária sobre o tema "Acelerar a transformação económica e melhorar o ambiente de negócios através da inovação e envolvimento do sector privado", depois de os presidentes do Uganda (Yoweri Museveni), do Ruanda (Paul Kagame) e do Gana (Nana Akufo-Addo) já o terem feito. Esta sessão foi moderada pelo presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

"Ao falarmos da necessidade de "Acelerar a transformação económica e melhorar o ambiente de negócios através da inovação e envolvimento do sector privado", tema em debate, entendemos que só uma verdadeira complementaridade estratégica entre o Estado e o sector privado poderá garantir que se alcance com sucesso as metas do desenvolvimento sustentável", começou por dizer o Chefe de Estado angolano.

Lourenço defendeu que ao Estado cabe o papel de "órgão regulador de todo o processo de desenvolvimento económico e social", enquanto ao sector privado é reservado o papel de motor do crescimento económico, num ambiente competitivo que proporcione a permanente criação de riqueza e de valor de maneira eficiente.

"Para permitir um bom desempenho do sector privado, o Estado deve criar as condições para a remoção das falhas de mercado, sobretudo combatendo os monopólios e outras imperfeições do mercado, assim como remover a burocracia e outros vícios e obstáculos desnecessários da administração pública, que podem dificultar o desenvolvimento dos negócios", acrescentou. (...)

*enviado especial ao Japão

(Leia o artigo integral na edição 539 do Expansão, de sexta-feira, dia 30 de Agosto de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)