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RIL voltam a subir em Julho depois de ter batido mínimos dos últimos doze anos

RESERVAS INTERNACIONAIS LÍQUIDAS

As Reservas Internacionais Líquidas têm seguido uma marcha de quebra desde o início da crise da cotação do petróleo no mercado internacional. Hoje, não chegam para cinco meses de importações de bens e serviços.

As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) subiram 0,5% em Julho para 10.291 milhões USD, depois de no mês anterior terem batido os mínimos dos últimos doze anos, nomeadamente os 10.146 milhões USD que valiam estas reservas em Setembro de 2017.

Mesmo com esta subida ligeira no espaço de um mês, as RIL continuam a cumprir os critérios de desempenho acordados com o Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito do programa de financiamento que apontavam a um mínimo de 9.891 milhões USD no I semestre e a 9.516 milhões USD até Setembro.

De acordo com o Boletim Estatístico do BNA, o País importou no ano passado 15,8 mil milhões USD em bens e 10,1 mil milhões em serviços. Contas feitas, por mês foram gastos 2,2 mil milhões em importações de bens e serviços, o que significa que ao preço médio de 2018, os 10, 2 mil milhões USD já só dão para 4,7 meses de importações, contrariando as projecções do Executivo que apontam a um mínimo 8 meses.

Em Setembro de 2017, aquando da tomada de posse de João Lourenço, as RIL valiam 15.157 milhões USD, o que significa que desde esta altura o País já perdeu 4.866 milhões USD. E a culpa não é só do preço do petróleo, mas também da pressão sobre as divisas para a importação de mercadorias e serviços, como admitiu em Maio o administrador do Banco Nacional de Angola (BNA) Pedro Castro e Silva. (...)


(Leia o artigo integral na edição 540 do Expansão, de sexta-feira, dia 6 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)