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África

África: sector do petróleo e gás tem de dialogar para ser líder

CONGERÊNCIA AFRICANA JUNTA 20 MINISTROS E 1.200 PARTICIPANTES

Transformar África em destino líder no investimento energético global requer uma postura de diálogo intra-continental que não tem existido, concluiu o primeiro dia de trabalho da conferência do sector, que encerra esta sexta-feira, na Cidade do Cabo. "Petróleo e gás são bons para África", sublinhou Gabriel Obiang.

Os países africanos devem relacionar-se mais para explorar devidamente o potencial dos recursos energéticos no continente, defendeu o presidente executivo da Câmara de Energia Africana, NJ Ayuk, na cerimónia de abertura da conferência Africa Oil & Power (AOP), que termina esta sexta-feira, dia 11, na Cidade do Cabo, África do Sul.

Na conferência, o advogado e empresário camaronês NJ Ayuk exortou os 1.200 delegados e 20 ministros africanos ligados ao petróleo e gás a elaborarem e seguirem um "roteiro", que inclua regulamentos e políticas de conteúdo local, com vista a criar um ambiente melhor para investidores e empresas.

Isso pressupõe um "diálogo intra-africano", que se "tem mantido parco", para permitir explorar "o potencial dos recursos energéticos", que, segundo o ministro das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial, Gabriel Obiang Lima, "são bons" para o continente.

"Petróleo e gás são bons para África. Vou repetir, petróleo e gás são bons para África", insistiu o filho do Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, orador do primeiro painel, defendendo que o "futuro dos recursos em África será o gás".

Ainda na sessão de abertura, o presidente do conselho de administração da Africa Oil & Power, Guillaume Doane, classificou a indústria energética como o "motor económico do continente africano".

"Agora é tempo para África ser o destino líder do investimento energético global", frisou Doane, insistindo na ideia de que a oportunidade oferecida pelo petróleo, gás e energia, em todas as suas formas, justifica as discussões sobre como fazer crescer as economias africanas, maximizar o seu valor em cada país e dotar as populações de condições para a evolução dos mercados de trabalho.

"A energia está no centro de qualquer conversa sobre crescimento e transformação económica africana e é por isso que o tema da conferência, Faça a Energia funcionar, é tão empolgante", sublinhou o PCA da AOP, conferência de três dias onde serão lançados os relatórios de investimento da "Africa Energy Series" sobre Angola, Senegal e África do Sul. (...)


(Leia o artigo integral na edição 545 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Outubro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)