Para nossa sorte, meros humanos, há um número significativo de desafios profissionais que exigem mais do que um simples cálculo da Entrada A à Saída B.

Muitos desses desafios exigem competências muito humanas, tais como comunicação, empatia, criatividade, pensamento estratégico, a busca constante por respostas e, claro, o sonho. Em sociedade, por norma, referimo-nos a essas competências como "soft skills", mas não nos deixemos enganar pelo nomenclatura das mesmas, uma vez que essas competências sociais serão cada vez mais importantes no mercado de trabalho, devido ao real facto de que a Inteligência Artificial (IA) e a tecnologia assumirem alguns dos trabalhos que nos dias de hoje podem ser feitos por humanos.

Alguns exemplos:

EMPATIA E COMUNICAÇÃO: Se por um lado, a Inteligência Artificial está a ser usada em aplicações médicas para fazer detectar com mais precisão doenças em diversos exames, eu certamente não gostaria de receber uma chamada robótica para dar a notícia de que tenho alguma doença grave, como Cancro, por exemplo. Embora estejamos a avançar em direcção à computação afectiva, estamos muito longe de qualquer tecnologia que possa reconhecer genuinamente as emoções humanas e respondê-las adequadamente, o que significa que qualquer trabalho que exija empatia, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, ou outros, dificilmente será terceirizado para a tecnologia num futuro muito próximo. (...)

(Leia o artigo integral na edição 545 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Outubro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)