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Reservas dos EUA pressionam crude

SEMANA DE 11 A 17 DE OUTUBRO

Subida de mais de 9 milhões de barris das reservas norte-americanas tratam-se do maior aumento semanal dos stocks em mais de dois anos.

O preço do Brent encerrou a sessão de quarta-feira nos 59 USD por barril, abaixo dos 61 USD da semana anterior. Além dos esforços da OPEP em cortar a sua produção, a matéria-prima tem beneficiado do aumento das tensões geopolíticas no Médio Oriente, uma área que detém cerca de 48% de toda reserva petrolífera do mundo.

Contudo, esta semana, os preços recuaram devido a diferentes factores. Inicialmente, destaca-se o aumento das reservas petrolíferas dos EUA. A US Energy Information Administration apontou para uma subida de mais de 9 milhões de barris na semana encerrada a 11 de Outubro, o maior aumento semanal dos stocks em mais de dois anos.

Se por um lado, o aumento de tensões geopolíticas vem sustentando os preços do crude, por outro lado, as tensões comerciais têm pressionado os preços, por via do enfraquecimento das perspectivas de crescimento da economia global, com implicações negativas para a procura por petróleo. A título exemplificativo, estiveram as incertezas em relação às negociações entre os EUA e China, embora tenham chegado, nesta semana, a um acordo parcial.

Os efeitos das tensões comerciais já se têm feito sentir na economia global, o que ficou claro nos dados do comércio externo da China publicados nos últimos 7 dias. (...)


(Leia o artigo integral na edição 546 do Expansão, de sexta-feira, dia 18 de Outubro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Banco Angolano de Investimentos