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Universidade

Universidades privadas querem mais recursos para a educação

VI FÓRUM DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS

Académicos entendem que para garantir a qualidade de ensino são necessárias várias condições, como a autonomia financeira, razão pela qual reclamam um financiamento reforçado do Estado, de modo a que os recursos públicos destinados à educação se aproximem dos 20% recomendados pela UNESCO.

A escassez de recursos financeiros que são atribuídos à educação condiciona, em certa medida, a autonomia das instituições privadas de ensino superior, defendeu o presidente da Associação das Instituições de Ensino Superior (AIESPA) no VI Fórum das instituições privadas, realizado, esta semana, na província de Benguela.

Segundo, Filipe Zau, que falava no Fórum sobre "Qualidade do Ensino Superior", o facto dos recursos do Orçamento Geral do Estado destinado à educação não estarem à volta dos 20% que a UNESCO recomenda, "contribui para as instituições estarem de costas voltadas para aquilo que se chama competência."

Entretanto, outros académicos consideraram igualmente que sem autonomia financeira as universidades não conseguem cumprir rigorosamente o objectivo para o qual foram concebidas.

O Fórum contou com a presença do vice-presidente da República, Bornito de Sousa, que proferiu a aula magna sobre o "Papel das Instituições do Ensino Superior Privado como parceiro do Estado no Processo do Desenvolvimento do País".

Segundo as conclusões provisórias do evento, a que o Expansão teve acesso, o vice-presidente defendeu que "as universidades angolanas devem promover o conhecimento mais avançado e contribuir para sua aplicação na solução dos problemas reais, como a seca, a pobreza, a malária, a agricultura e a economia em geral".

Segundo a Angop, o governante reconheceu também que a escola tem de mudar o seu foco, que "tem de ser transferido do saber para o perceber. (...)


(Leia o artigo integral na edição 547 do Expansão, de sexta-feira, dia 25 de Outubro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)