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TAAG assegura que não foram detectadas fissuras nas fuselagens dos cinco Boeing 737-700 da frota

NOVO PROBLEMA COM AVIÕES DA CONSTRUTORA NORTE-AMERICANA

Este é apenas mais um revés para a Boeing, depois dos 737 Max terem sido impedidos de voar desde Março, após um segundo acidente fatal em menos de cinco meses ter vitimado 157 pessoas.

A TAAG assegura que os cinco Boeing 737-700 actualmente na frota não apresentam o novo problema que está a afectar a terceira geração do modelo mais vendido da construtora norte-americana. "A TAAG já fez inspecções minuciosas aos seus aviões e não foi detectada nenhuma fissura nas asas", explicou ao Expansão o porta-voz da empresa.

Carlos Vicente acrescenta que "nenhuma das aeronaves tem 30.000 voos", ou ciclos [deslocagem/ aterragem], o limiar para o qual a Administração Federal de Aviação norte-americana (FAA) decretou inspecções obrigatórias imediatas no início de Outubro, tendo igualmente estabelecido que as aeronaves com mais de 22.600 ciclos devem ser inspeccionadas nos próximos 1000 ciclos.

Em Setembro, foram detectadas fissuras nas peças que ajudam a manter as asas presas às fuselagens dos Boeing 737 Next Generation (séries 600, 700, 800, 900), a geração de aviões deste modelo que antecedeu a famigerada quarta geração 737 Max. O problema afectará os "pickle forks" existentes em ambos os lados da fuselagem, uma peça desenhada para aguentar até 90.000 ciclos.

A Boeing admite que nas últimas semanas o problema já foi identificado em 50 aeronaves e esta semana, a Qantas, a maior companhia australiana suspendeu um 737-800 com apenas 27.000 ciclos, após descobrir fissuras numa destas peças. O regulador aeronáutico daquele país já decretou a inspecção, nos próximos sete meses, a 33 dos 75 destes aparelhos na frota da Qantas. (...)


(Leia o artigo integral na edição 548 do Expansão, de sexta-feira, dia 1 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)