Nesta semana, assinalaram-se aumentos na oferta mundial de petróleo. A Bloomberg antecipou os dados da OPEP e indicou um aumento de 3,9% na produção do cartel de Outubro, para 29,7 milhões de barris por dia. Também, foi divulgado um aumento de 2% nos inventários petrolíferos norte-americanos, numa altura em que a produção do país encontra-se em níveis recordes. Trata-se do segundo aumento semanal consecutivo.

Ainda assim, o preço do Brent valorizou mais de 3%, nesta semana, e fechou a sessão de quarta-feira nos 61,17 USD, beneficiando, essencialmente, do optimismo em relação a um acordo quanto à guerra comercial entre os EUA e a China.

O Ministério do Comércio chinês informou que os dois países chegaram a entendimento para retirar as tarifas de forma faseada, apesar de ter sido adiada a assinatura formal do acordo, uma cerimónia que deverá acontecer em Dezembro, ao invés de Novembro como estava inicialmente previsto. A confirmar-se espera-se que as perspectivas de crescimento económico se fortaleçam e que haja melhores projecções para o consumo global de petróleo no futuro.

As bolsas também evidenciaram ganhos nesta semana, movidas por menores incertezas quanto à guerra sino-americana. A maior parte dos índices bolsistas nos EUA fechou a valorizar, tendo mesmo atingido, a meio da semana, máximos históricos. (...)

(Leia o artigo integral na edição 549 do Expansão, de sexta-feira, dia 8 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)

*Banco Angolano de Investimentos