Há já algum tempo que o empreendedorismo faz parte do leque de palavras mais usadas por jovens e não só. Certo é que os empreendedores são, por norma, pessoas imbuídas de espírito criativo, com vontade de fazer diferente, ou pelo menos melhor do que os outros, isto é, os seus concorrentes de mercado, quando existam.

A curiosidade de descobrir problemas novos, a gestão do tempo, o pensamento estratégico, a eficiência, a resiliência, a comunicação, o networking, a gestão financeira, a construção de uma marca pessoal e o domínio das técnicas de vendas são, entre outras, as habilidades que um empreendedor deve ter ou pelo menos cultivar.

No nosso País, em 2016/2017, foi realizado o estudo GEM Angola (Global Entrepreneurship Monitor) considerado actualmente como o evento de maior referência sobre dinâmicas empresariais no mundo. Este estudo, onde se descreve o empreendedorismo em Angola, foi realizado pelo Centro de Estudos e Investigação Cientifica da Universidade Católica de Angola e a Sociedade Portuguesa para a inovação.

Entre os principais resultados, o estudo mostra que Angola registou uma Taxa de Actividade Empreendedora (TEA) de 35,2%, o que significa que existem entre 35 e 36 empreendedores earlystage (indivíduos envolvidos em startups ou na gestão de novos negócios), por cada 100 indivíduos em idade adulta. A taxa TEA de Angola subiu 13,7% relativamente ao valor registado no ano de 2014, sendo actualmente a mais elevada do universo GEM. (...)

*Jurista no Centro de Estudos Tributários da AGT

(Leia o artigo integral na edição 551 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Novembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)