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Opinião

Sermos autênticos

Capital Humano

Mas muito pouco tempo dedicamos, principalmente, a nós próprios. Podemos nos questionar quantas vezes paramos e dedicamos uns minutos, umas horas, apenas a nós. Para reflectirmos sobre o que fazemos, porque o fazemos e o que queremos fazer da nossa vida. Ao que damos valor, ao que deveríamos dar importância e que objectivos gostaríamos de alcançar.

Aproxima-se uma época do ano diferente de todas as outras. O Natal é diferente do Carnaval, da Páscoa, das férias. É especial. E especial, porque nos traz memórias de outros tempos. De tempos de familiares e amigos que já cá não estão. E que tanta falta nos fazem. Mas também nos faz lembrar que estão cá pessoas muito importantes, às quais temos e devemos dar atenção. E de dedicar carinho e tempo. Tempo. O único recurso que, depois de o perdermos, não podemos voltar a ter.

É provavelmente a "coisa" mais importante que temos. E que tanto desperdiçamos. Desperdiçamos ao não querermos tomar conta de nós próprios, de não respeitarmos as pessoas que nos estão tão próximas, de não dedicarmos o que deveríamos a todos os que amamos e queremos perto de nós, nem que seja em coração.

A verdade é que estamos todos demasiado ocupados com tudo. O trabalho, as redes sociais, alimentar ódios e rancores nessas mesmas redes, e muitas outras vezes com coisas fúteis. Mas muito pouco tempo dedicamos, principalmente, a nós próprios. Podemos nos questionar quantas vezes paramos e dedicamos uns minutos, umas horas, apenas a nós. Para reflectirmos sobre o que fazemos, porque o fazemos e o que queremos fazer da nossa vida.

Ao que damos valor, ao que deveríamos dar importância e que objectivos gostaríamos de alcançar. É comum, nesta fase do ano, decidirmos que queremos perder peso, aumentar as nossas poupanças, viajar mais, ir a algum restaurante especial, comprar "aquele" carro. Mas, por outro lado, muito poucas vezes pensamos que o objectivo para um ano novo é estar mais tempo com nós próprios e com as pessoas de quem nós gostamos. Ou talvez, apenas de falar mais com elas. (...)


(Leia o artigo integral na edição 553 do Expansão, de sexta-feira, dia 6 de Dezembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)